Cama pequena
A gente se ajeita numa cama pequena, te faço poema, te cubro de amor.
Somos um só
Eu pensei direito, fiz uma pesquisa. Eu li a respeito e a gente é um só. Eu nos vi no espelho e contei nossos dedos, não fica vermelho, a gente é um só. Sem você, eu sumo. Eu morro de fome, eu perco meu rumo. Eu fico menor, eu tenho o seu gosto, eu sou do seu jeito. A cor do seu rosto eu já sei de cor, mas se você planeja nos partir ao meio, então nem pestaneja e faça sem dó. O meu desespero é que quando acaba você fica inteiro e eu fico o pó.
Eu sem você
Eu espero que você esteja se dando bem lá fora sem mim, porque eu não estou me dando tão bem sem você.
Vem pra perto de mim
O vento que te leva, um dia, pode te trazer pra perto.
Aqueles nossos dias
E até hoje não houve um só dia em que eu não me lembrasse daqueles nossos dias.
Um bom momento seu
Eu quero ser aquela blusa que te aquece, aquele vinho que você bebe, aquele dia que você não esquece. Eu quero ser o rosto que fica na sua mente, o sentimento que você sente, o calafrio que chega de repente. Seu, apenas ser um bom momento seu. Ser aquela pessoa que escolheu ter o seu sorriso em cada amanhecer.
Te cubro de amor
Não precisa mudar
Vou me adaptar ao seu jeito
Seus costumes, seus defeitos
Seu ciúmes, suas caras
Pra que mudá-las?
(…)
Se eu sei que no final fica tudo bem
A gente se ajeita numa cama pequena
Te faço um poema e te cubro de amor.
(Ivete Sangalo)
Minha claridade
Deveria chamar-te claridade pelo modo espontâneo, franco e aberto com que encheste de cor meu mundo escuro.
Se fosse ao contrário
E se fosse ao contrário, do avesso ou de trás pra frente, esse amor começaria errado e terminaria bem.
Seu olhar
É quase de manhã e ainda não dormi, fiquei lembrando o seu olhar.
